Faça um PIX. É seguro? - Methas Iter Treinamentos para Certificações Financeiras

Faça um PIX. É seguro?

É impressionante, mesmo dentre os mais esclarecidos, certos receios que surgem na cultura brasileira como, por exemplo, a afirmação: “Não farei um PIX porque ele foi criado para roubar meus dados”.

Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (Bacen) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro, podendo ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.

Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, o Pix tem o potencial de:

  • alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;
  • baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;
  • incentivar a eletronização do mercado de pagamentos de varejo;
  • promover a inclusão financeira; e
  • preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população.

Observe que o PIX é um produto idealizado pelo Banco dos Bancos – o poderoso Banco Central do Brasil, sendo que este, inclusive, fiscaliza os bancos… Logo, é seguro. E de forma alguma foi criado para roubar seus dados. Clique aqui e assista ao filminho original do Bacen:

Segundo a Agência Brasil, analisando dados do Banco Central, desde que entrou em operação, em 15 de novembro, o Pix movimentou R$ 83,4 bilhões, num total de 92,5 milhões de transações, até 15 de fevereiro.

Segundo o BC, 84% das transferências de dinheiro foram feitas de pessoa física para pessoa física, na modalidade chamada P2P. Em relação ao volume financeiro, essa modalidade corresponde a 44% do total movimentado. O valor médio transferido foi R$ 496,00. Até 16 de fevereiro, foram registradas 46 milhões de pessoas que já utilizam o Pix.

Em seguida, vêm as transações de empresa para empresa (B2B), que representaram 39% do volume financeiro, ainda que tal modalidade tenha sido responsável por apenas 3% das transações. O valor médio transferido, nesse caso, foi de R$ 14,6 mil. Até o momento, são 3 milhões de CNPJs que já usam o Pix.

De acordo com o chefe do departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Ângelo Duarte, já há registro de transações na casa das centenas de milhares e de milhões de reais por meio do Pix. “Isso significa uma confiança das pessoas no Pix”, disse ele.

Cumpre ressaltar que o limite mínimo para uma transferência via PIX é de R$ 0,01 (um centavo!) e não há limite máximo, embora, cada instituição possa estabelecer um teto para o PIX.

Outra grande vantagem é poder pagar e receber todos os dias, inclusive, sábados, domingos e feriados! Então, não fique fora desta alternativa. Faça um PIX.